Nick Barker relembra entrada no Cradle of Filth e exalta influência do Krisiun na criação do Lock Up
Em entrevista ao canal Heavy Culture, o baterista britânico Nick Barker revisitou momentos marcantes de sua trajetória, desde os primeiros passos no underground até sua entrada em grandes nomes do Metal extremo. Com uma carreira que inclui passagens por bandas como Cradle of Filth, Dimmu Borgir, Brujeria e Lock Up, Barker revelou detalhes pouco conhecidos sobre sua origem na música e a influência decisiva da banda brasileira Krisiun em sua trajetória.
“Em 1990, 1991, eu tinha uma banda de Death Metal underground aqui no Reino Unido, chamada Catalepsy”, contou Barker, ao falar sobre seus primeiros anos na cena. Segundo ele, a banda chegou a mudar de nome para Monolith, assinando um contrato com a Cacophonous Records. “Nós lançamos algumas demos com o nome Catalepsy, mas depois nós assinamos um contrato de gravação… sob o nome de Monolith”. O trabalho gravado, porém, jamais viu a luz do dia: “Gravamos o álbum “Tales of the Macabre”, mas a gravadora engavetou o projeto e nunca devolveu os direitos da obra”.
Assista ao corte sobre o Monolith:
Logo após esse episódio frustrante, Barker mergulhou de vez no mundo profissional ao se aproximar do Cradle of Filth. A relação começou de forma orgânica, como ele mesmo explica: “Eu ouvi a demo do Cradle of Filth, “Total Fucking Darkness”, e nos tornamos amigos através da troca de fitas”. A amizade se fortaleceu nos bastidores de shows com a banda Cancer, com quem Barker trabalhou como técnico de bateria até ser chamado para assumir o posto: “Carl Stokes, o baterista do Cancer, sofreu um acidente de moto e não pôde fazer a turnê. Eu entrei no lugar dele, e o Cradle estava em alguns desses shows. Foi como o meu começo.”
Barker também comentou com orgulho sobre sua contribuição para os registros mais marcantes do Cradle of Filth: “Os primeiros álbuns do Cradle of Filth – “The Principle of Evil Made Flesh”, “Dusk… and Her Embrace” e “Cruelty and the Beast” – são, definitivamente, os favoritos dos fãs. E eu estou nesses álbuns. O que me deixa muito feliz.”
Além das histórias sobre seu passado, Nick Barker compartilhou uma memória ligada ao Krisiun. Ele revelou que o nome da banda Lock Up, fundada no final da década de 1990 com Shane Embury (Napalm Death) Peter Tägtgren (Hipocrisy) e o saudoso Jesse Pintado (Napalm Death), foi inspirado diretamente na performance do baterista Max Kolesne: “As mãos dele pareciam um borrão, e parecia que os braços estavam travando de tanta força e agressividade”, relembrou. A sensação de brutalidade e precisão transmitida pela banda brasileira foi tamanha que serviu de base para batizar o novo projeto. “A escolha do nome ‘Lock Up’ veio como uma tentativa de capturar justamente essa sensação de impacto extremo”, destacou.
Assista ao corte sobre o Krisiun:
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