Thunderstick: Baterista relembra sua história com o Iron Maiden e Samson no Heavy Culture

O canal do YouTube HEAVY CULTURE bateu um papo com o lendário baterista Barry Graham Purkis, mais conhecido por Thunderstick, integrante da formação clássica da banda britânica Samson e que em 1977 chegou a fazer parte do Iron Maiden. Com o Samson gravou três álbuns seminais do Metal britânico: “Survivors” (1979), “Head On” (1980) e “Shock Tactics” (1981), os dois últimos com Bruce Bruce nos vocais, ou melhor, o apelido de Bruce Dickinson, que logo entraria no Iron Maiden. Com o Thunderstick gravou apenas dois trabalho após sua saída do Samson após “Shock Tactics”, os obscuros “Feel like Rock ‘n’ Roll?” (EP de 1983) e o álbum “Beauty and the Beasts” (1984), logo depois caindo na obscuridade.

Após anos afastado da música, hoje o músico está focado em sua carreira solo, tendo lançado seu último álbum, “Something Wicked This Way Comes”, em 2017, e no bate-papo revelou que já trabalha em seu sucessor, não sem antes falar um pouco sobre esse último registro: “Something Wicked This Way Comes” foi recebido muito bem. Fiquei emocionado porque não lancei nada de novo por muitos anos e apenas quando recebemos as críticas de que o jornal disse que foi um álbum muito bom, é um álbum atual, mas ao mesmo tempo, também remete ao tipo original de NWOBHM, então foi um encontro da música de hoje e teve o outro lado disso também e eu estava muito orgulhoso que quando outros comentários falaram sobre isso”. Sobre o próximo álbum, deu alguns detalhes: “O novo álbum será lançado em abril ou maio, antes disso, como eu disse antes, lançamos um novo single chamado “Torn ‘n’ Twisted”, que foi lançado há duas semanas e já tocou em algumas rádios, o que é ótimo e temos outro single que sairá em fevereiro e se chama “Snakebite” e o álbum completo virá depois disso. E para isso esperamos fazer uma turnê…”. 

A passagem meteórica pelo Iron Maiden em 1977 foi lembrada pelo baterista: “Era uma banda onde eu poderia dizer que era um trabalho em andamento e, com isso, quero dizer que muitas pessoas me perguntaram se era algo especial, havia uma indicação do que poderia se tornar? E acho que não havia na época. Entretanto, o que Steve Harris fez por mim foi me apresentar a apenas ensaiar o baixo e a bateria. Até então, eu tinha participado de bandas, morei na Sicília pouco antes de voltar para o Reino Unido e fiz turnê pela Sicília, Sardenha e Grécia com uma banda chamada The Primitives. Estávamos apenas em turnê e tudo mais, mas quando voltei Steve queria que eu ensaiasse apenas o baixo e a bateria e achei que era uma ideia muito boa, obviamente pois dessa forma você consegue ficar bem atado porque é a base na qual música é construída no baixo e na bateria obviamente. E então a gente ensaiava muito …”.

O músico ainda revelou mais detalhes sobre sua experiência com a banda de Steve Harris: Estou escrevendo um livro no momento, e é bom porque pude voltar aos meus diários, ou meus Jornais da época e voltar aos pensamentos da época e como o que estava acontecendo, e eu senti que é realmente estranho, me senti um pouco alienado dentro do Iron Maiden a razão não era  por causa da banda ou da musicalidade ou qualquer coisa, mas apenas por causa da localização, eles estavam em meio a bandas de Londres que estavam presas em suas raízes eram do extremo leste e eu era do outro lado do rio, o lado sul do rio e sempre que ensaiávamos, ensaiávamos no extremo leste de Londres, então tive que fazer aquela travessia do rio para ir lá e era estranho, foi realmente estranho e me senti alienado por causa disso. Mas era uma ótima banda se estar, era na época que eles tinham um tecladista, como vocês provavelmente sabem, Tony Moore, e Steve ainda estava procurando por aquela fórmula mágica. Os teclados nunca funcionaram direito, mas Tony Moore era um ótimo tecladista, sim, era isso. Quer dizer, é algo que olho para trás, não estive no Maiden por muito tempo, mas tenho uma conexão mais com Bruce por causa de Samson e dos álbuns que ele fez”.

O excelente bate-papo ainda trouxe muitas informações sobre a cena britânica na época, de como o Punk Rock influenciou o surgimento da NWOBHM, da competição entre as bandas, sua relação com o guitarrista Paul Samson e muito mais!

Para conferir estes e outros assuntos, acesse:
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WarGodsPress

Assessor de Imprensa com a Wargods Press, colaborador da revista Roadie Crew, co-autor do livro Tá no Sangue! e podcaster com o Metal Legacy.

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