PETTALOM: Relançamento do clássico debut em todas as plataformas virtuais

 

Agora disponível em todas as plataformas digitais, em parceria com a Wargods Press, “The Wine of the Night”, debut da banda PETTALOM, saciará a vontade dos fãs em ouvir o álbum com mais facilidade, e também servirá, como relatou o guitarrista Fernando Almeida na nota abaixo, para cativar novos admiradores, deste que é um verdadeiro clássico da década de 2000. Embora “The Wine of the Night” tenha cativado um bom público, após seu lançamento a banda sofreu baixas em sua formação e desde então, após alguns hiatos, tem lançado trabalhos esporádicos.

A origem do PETTALOM remonta a 1995, ano em que a pequena cidade de Tatuí, interior de São Paulo, via nascer a banda de Heavy Metal Angels of Disease, formada por Marcos Riva (vocal), Alan de Augustinis e Fernando de Almeida (guitarras), Erick André (baixo) e Spider (bateria). Os jovens músicos, então influenciados pelo Heavy Metal tradicional, de nomes como Iron Maiden e Judas Priest, decidem lançar uma demo, intitulada “Portals of Mist”, chamando a atenção da mídia especializada, como a revista Rock Brigade, que em resenha na seção “Garage Demos”, elogiou o trabalho. Com a saída de Spider é dada a entrada de André Campos, formando assim o embrião do que seria o Pettalom.

Dispostos a mudar sua sonoridade, nos idos de 1997/1998 nascia o PETTALOM, incorporando elementos de Gothic Metal ao seu Heavy Metal tradicional, sendo uma das pioneiras do estilo no Brasil, contemporânea de vários grupos emergentes europeus, que apostavam na adição de elementos à la The Sisters of Mercy aos duetos influenciados pelo Priest/Maiden. Agora influenciados por Paradise Lost e Type O Negative, o PETTALOM dava um passo em frente na sua carreira. O lançamento da demo-tape “The Wine of the Night… and the Promises of the Sun” em 1998, novamente chamou a atenção da critica especializada, revelando através de duas músicas o que estavam dispostos a criar. A fita K7 continha as participações especiais de Celso Veagnoli nos teclados e da vocalista Elaine Oliveri, inaugurando assim esta nova fase, com vocais masculinos em contraponto com vocais líricos femininos.

Com o sucesso da demo-tape e as favoráveis resenhas nas revistas Rock Brigade, Planet Metal, Valhalla e Metalhead, além de inúmeros fanzines, a gravadora Demise Records entra em contato com a banda e oferece um contrato para o lançamento do tão esperado debut. Agora contando com a soprano Kátia Santana, o sexteto dá início às gravações do primeiro álbum, com produção do guitarrista Alan de Augustinis e de Celso Veagnoli, este último novamente responsável pelos teclados e adicionando flautas no decorrer das músicas. Há ainda as participações de Robson Rocha nos violinos e José Augusto Gardenal nos vocais.

Mais uma vez surpreendendo, o Pettalom se destaca positivamente com o lançamento de “The Wine of the Night” em 2000, apresentando nove músicas que envolvem não apenas estilos musicais, mas muito sentimento em cada nota executada. A desenvoltura de Marcos Riva e Kátia Santana na divisão dos vocais graves e agudos soa estupenda, como nenhuma outra banda da época soava, fosse ela brasileira ou europeia. Naquele momento estava em voga o estilo “a bela e a fera” de cantar, mas o Pettalom possuía algo único, que os diferenciava do Tristania ou Theatre of Tragedy, por exemplo. Segundo o guitarrista Fernando de Almeida, “o Pettalom se diferenciava um pouco das demais bandas de Gothic Metal, pois havia muito de Heavy Metal tradicional dentro dessa estrutura sonora, ingrediente que sempre fez parte da sonoridade da banda.”.

Os riffs e solos, totalmente inspirados e calcados no Metal tradicional, que somados aos arranjos acústicos e melancólicos, davam uma nova dimensão às músicas, enquanto a “cozinha”, criativa e eficaz, dava o suporte necessário para criar o conjunto da obra perfeito. Fernando de Almeida traça um panorama da época: “Quando lançamos o álbum, a cena Metal brasileira, como um todo, era muito propícia para o estilo. O Pettalom entrou em cena no exato momento de ápice da onda mundial de Gothic Metal. E não esperávamos tantos elogios e tantas unânimes ótimas resenhas e entrevistas na época. As músicas, com arranjos simples, mas muito bem montados, davam a impressão de um Gothic Metal épico e que tudo era muito mais complexo. O vocal perfeito e arrasador de Kátia Santana soava poderoso, não devendo nada a uma Tarja Turunem, por exemplo.”. 

Com esta perspectiva, “The Wine of the Night” torna-se um dos maiores lançamentos daquele ano, conquistando a nota máxima em resenha na revista Valhalla, bem como o título de “Revelação Nacional de 2000” pelos leitores da Rock Brigade, na tradicional votação de “melhores do ano” da publicação. Ao mesmo tempo, saíram diversas entrevistas com o grupo em revistas e fanzines nacionais, enaltecendo o primoroso trabalho do grupo. O CD também foi lançado no México em formato digipack pelo selo The Art Records, além de ter tido algumas cópias circulando pela Alemanha e Emirados Árabes. A época mostrou-se perfeita para o surgimento da banda e a internet ainda não havia mostrado suas garras: “A era digital ainda não havia invadido o cotidiano das pessoas da forma extrema como é hoje. Ainda se vendiam CDs físicos, se lia muito mais revistas de Rock e Metal, o público era muito mais focado e interessado (o Pettalom tocou duas vezes em festivais com estimativa de 2000 pessoas). Era, em resumo, uma época muito mágica e promissora. Atualmente, em 2019, metade ou mais dessa magia e sensação não existem mais. Mas creio que, mesmo. assim, esse disco ainda tem a capacidade de encantar as pessoas e cativará muitos ouvintes das novas gerações”, finalizou Fernando.

Track list do álbum:

1 – Beyond The Castle’s Door
2 – Ashes Garden
3 – Berenice
4 – Irate Lizard
5 – Dungeon
6 – Feelings Buried Alive
7 – Serenade To A Sleeper Fairy
8 – Celibate
9 – Sons Of The Light

Ouça “The Wine of the Night” no Spotify:

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Assessoria de Imprensa: www.wargodspress.com.br

WarGodsPress

Assessor de Imprensa com a Wargods Press, colaborador da revista Roadie Crew, co-autor do livro Tá no Sangue! e podcaster com o Metal Legacy.

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