Bryce VanHoosen compara amplificadores Bogner Uberschall e Fryette Pitbull

O guitarrista e criador de conteúdo Bryce VanHoosen, da banda estadunidense Silver Talon, publicou recentemente uma análise detalhada do amplificador Bogner Uberschall Rev Blue. No vídeo, Bryce explora as nuances sonoras do cabeçote de alto ganho, comparando-o com o Fryette Pitbull e compartilhando suas impressões de forma técnica e bem-humorada.

“Hoje a gente vai conferir essa besta absoluta de alto ganho que está aqui atrás de mim: o Bogner Uberschall Rev Blue”, começa Bryce. Antes de mergulhar na demonstração sonora, o guitarrista faz uma ressalva importante: “Equipamento é legal, mas se você não tem as habilidades necessárias para usar, bom… não vai fazer muita coisa por você. Lixo entra, lixo sai, como dizem”. A fala serve como gancho para a promoção do site GuitarTricks.com, plataforma de aulas de guitarra com a qual Bryce colabora. “Eles têm um monte de lições — de metal a folk, blues, o que for — que realmente elevam o seu nível de execução. E o que eu mais gosto é que têm várias músicas do Pantera afinadas em padrão 440, então você não precisa ficar quebrando a cabeça tentando descobrir onde o Dimebag deixou a guitarra na gravação”,

Após a introdução, o guitarrista apresenta uma música inédita — parte do futuro álbum do Silver Talon — para demonstrar a sonoridade do Bogner. Ele revela não ter muita familiaridade com a marca antes de testar o equipamento: “Tudo o que eu sabia era que era um negócio ‘boutique pra caramba’, e eu esperava algo bem diferente do que costumo usar”. A lembrança mais forte de Bryce com a marca remonta aos anos 2000: “Lembro dos anúncios antigos na Guitar World… o cara, Rhino Bogner, todo pintado de vermelho ou azul, fazendo caretas insanas. Aquilo sempre ficou na minha cabeça como parte da marca”.

Bryce escolhe comparar o Bogner Uberschall com o Fryette Pitbull, outro amplificador considerado “boutique”. Ambos utilizam válvulas EL34. “Não é que um seja melhor que o outro. São apenas sabores diferentes de som de alto ganho, 100 watts e válvulas. Tipo: você quer manteiga de amendoim ou chocolate com manteiga de amendoim?”. O sinal parte do Bogner, passa pelo pedal Devil Overdrive da Obsidian Audio, entra na Fryette Power Station (para controlar o volume) e segue para dois gabinetes — um deles equipado com falantes Vintage 30 e microfonado com um SM57 no clássico “sweet spot”. O sinal também é capturado via linha para misturar com IRs (impulsos de resposta). Ao demonstrar o som com e sem o pedal de overdrive, Bryce comenta: “Esse negócio soa absolutamente monstruoso. Sem o overdrive, fica bem grave. Super woofy”.

O guitarrista detalha sua configuração no Bogner: “Tudo perto do meio-dia, exceto o volume. O grave eu corto um pouco, deixo por volta das 11 horas, porque tem MUITO grave nesse amp”. Já os médios e agudos ficam por volta da 1 hora, o mesmo vale para o knob de presença, que Bryce considera atuar como um “sweep de médios”. Ele menciona inclusive o canal de Kyle Bull como referência para entender essa característica. “Com a presença e os médios altos, tudo soa mais aberto. Começa a ter mais ataque, mais mordida. Com os médios baixos, fica abafado demais”.

Comparando com seu Fryette Pitbull, Bryce observa: “O Pitbull é mais seco, como todo mundo diz. Parece um chavão, mas é real. Já o Bogner tem um ataque imediato. Não chega a ser o oposto do Pitbull, mas é bem mais direto, especialmente em frases solo de nota única”. Ele também comenta a diferença em relação a outros clássicos: “Os Marshalls têm aquele agudo presente, mas não ficam super saturados. O 5150, por outro lado, já lembra mais o Bogner — soa moderno e sem querer parecer vintage. O Uberschall é 100% moderno, e eu curti mais do que imaginava”.

Bryce finaliza com elogios ao amplificador emprestado por um amigo: “Nunca pensei que fosse algo que eu precisava na vida, mas estou gostando. Se curtir o som, tem um perfil no Tonex com essas configurações, sem o overdrive, para você adicionar o que quiser”. Apesar do entusiasmo com o Bogner, o guitarrista não esconde sua preferência: “Quero ouvir o Pitbull de novo. É difícil superar o Pitbull… embora ele tenha trocentos botões e ajustes, enquanto o Bogner é direto — só seis controles, tipo Marshall”,

Assista ao vídeo:

Créditos da foto:Reprodução/vídeo

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WarGodsPress

Assessor de Imprensa com a Wargods Press, colaborador da revista Roadie Crew, co-autor do livro Tá no Sangue! e podcaster com o Metal Legacy.