Puro suco do Death Metal sueco, “The Tomb Awaits” do Entrails chega em versão limitada pela Cianeto Discos

6 de outubro de 20256 de outubro de 2025 WarGodsPress CIaneto DIscos, Entrails, Wargods Press

A Cianeto Discos segue anunciando novos lançamentos, dentre eles a versão nacional de “The Tomb Awaits”, clássico da banda sueca Entrails, em uma edição especial CD acrílico + slipcase + pôster, limitada a 500 unidades. Formado em Estocolmo em 1990, mas só lançando material em 2009 após um verdadeiro renascimento, o Entrails é hoje um dos nomes mais respeitados do Death Metal old-school sueco, com riffs “serra elétrica”, vocais cavernosos e muita brutalidade. Trata-se de uma versão de colecionador que resgata um dos registros mais emblemáticos da retomada do Death Metal sueco no início da década passada.

Originalmente lançado em 2011, “The Tomb Awaits” funcionou como um salto de qualidade do Entrails ao cenário extremo e elevou o patamar do grupo em relação ao debut “Tales from the Morgue” (2010). Produzido, mixado e masterizado pelo renomadíssimo Dan Swanö (o currículo do cara é enorme), o álbum captura com perfeição a estética do Death Metal old school, com as tradicionais guitarras com timbre “buzz-saw” que deram cara ao gênero. Faixas como “Unleashed Wrath”, “Crawling Death”, “Undead”, “Collection of Cracked Heads” e “Eaten by the Dead” são exemplos de como a banda já levava jeito para a coisa já no segundo álbum.

A recepção internacional de “The Tomb Awaits” foi acima da média, com a crítica apontando o álbum como um dos mais sólidos da nova geração do Death Metal sueco. O site MetalBite destacou o “som profissional, equilibrado e absolutamente denso, capaz de criar um cenário verdadeiramente aterrador”, enquanto o Metal.de notou a forma como o Entrails recupera a essência dos anos 90, lembrando Carnage e Dismember, mas com “passagens mais melódicas do que seus conterrâneos do Entombed”. Já o Teeth of the Divine descreveu o disco como “um tributo perfeitamente construído aos pares óbvios da banda”, ressaltando momentos como a atmosfera de “To Live Is To Rot” e o peso avassalador de “Collection of Cracked Heads”. Para o Metal Music Archives, o contraste entre os dedilhados de violão de abertura da faixa-título e a brutalidade que se segue transforma o álbum em “um massacre de Death Metal que mal dá tempo de respirar”. Essa soma de elogios nos dá uma visão do status do trabalho como uma peça fundamental do revival sueco e um dos registros mais interessantes da discografia do grupo.