Bryce VanHoosen compara blocos de sustain da Floyd Rose e se surpreende com o de tungstênio
Em mais um vídeo em seu canal, o guitarrista do Silver Talon, Bryce VanHoosen, apresentou uma análise comparativa entre dois blocos de sustain para ponte Floyd Rose: o modelo original (stock) e um bloco fabricado em tungstênio, material conhecido por sua altíssima densidade. A proposta do vídeo era investigar se o upgrade valeria a pena do ponto de vista tonal e funcional — e o resultado surpreendeu até mesmo o próprio músico.
“Hoje estamos testando blocos de sustain da Floyd Rose – e especificamente como um bloco de TUNGSTÊNIO super denso se compara ao bloco padrão da Floyd Rose. Estou meio chocado com a diferença substancial entre os dois. Será que é melhor ou pior que o bloco original?”, disse Bryce, mostrando certa expectativa de um experimento simples, mas que acabou revelando resultados expressivos. O guitarrista conduziu o teste utilizando seu setup habitual, com foco em captar nuances reais de sustain, corpo e resposta de cada bloco. O modelo de tungstênio, segundo ele, apresentou uma diferença “substancial”, com alterações perceptíveis na ressonância e no tempo de sustain das notas.
Durante a demonstração, VanHoosen ressaltou que a construção do bloco de tungstênio não só contribuiu para maior densidade sonora, como também modificou sensivelmente a sensação ao tocar. Em suas palavras, a peça oferece um timbre mais encorpado e vibrante: “Definitivamente não soa como um pedal. Parece que tem, de verdade, grandes transformadores e válvulas aí dentro, na minha opinião”.
Apesar de o vídeo não ter o objetivo de promover uma substituição obrigatória, Bryce admite que ficou tentado a manter o upgrade no instrumento. “Alguns amps e pedais têm aquilo que eu chamo de distorção com grão fino…, mas esse aqui tem um grão mais grosso… soa meio sujo, de um jeito bom, e eu sinto que não há muitas coisas por aí com esse tipo de sonoridade áspera”.
A comparação trouxe ainda reflexões sobre como pequenas alterações físicas no instrumento podem trazer grandes impactos sonoros. O bloco de tungstênio, segundo Bryce, se destaca por preservar o corpo das frequências baixas sem comprometer os agudos — um equilíbrio que muitas vezes se perde em upgrades genéricos. Ao final, Bryce conclui: “Eu prefiro muito mais algo com um sabor mais encorpado nos graves, que eu possa ir ajustando, do que algo que já vem muito apertado e que eu não consiga fazer nada depois. Nesse ponto, não tem mais para onde ir”.
A experiência demonstra mais uma vez a busca do guitarrista por texturas sonoras distintas e timbres personalizados, sem abrir mão de uma análise técnica rigorosa e acessível ao público. Para quem deseja extrair mais do seu Floyd Rose, o bloco de tungstênio parece ter ganhado um novo defensor.
Assista ao vídeo:
Créditos da foto:Reprodução/vídeo
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