Bryce VanHoosen investiga combinações de pedais para recriar o som de Dimebag Darrell

O guitarrista e criador de conteúdo BRYCE VANHOOSEN, do SILVER TALON,iniciou uma nova investigação sonora para seus seguidores: a combinação do Master FX EQ-FH Pro com o clássico pedal MXR Blue 6-Band EQ, buscando recriar o lendário timbre de Dimebag Darrell, do Pantera. Para a experiência, VanHoosen utilizou sua Jackson RR-24FH equipada com um captador EMG Fat 55 Retro Active — um modelo que remete à sonoridade dos clássicos PAFs. A corrente de sinal incluía o MXR 6-Band Graphic EQ, ajustado com a famosa configuração em “V” invertido (aumentando os médios), que é uma assinatura no som de Dimebag, seguido pelo moderno Master FX EQ-FH Pro. Na ausência de uma cabine real, o sinal foi processado pelo simulador de caixa analógico Mic-No-Mo, desenvolvido por Dave Friedman.

“Vou usar meus olhos e meus ouvidos para ver até onde consigo chegar”, brincou VanHoosen durante a gravação. E o primeiro resultado surpreendeu: “Uhul, isso está soando muito bem!”. O Master FX EQ-FH Pro foi enviado pela própria fabricante, mas VanHoosen fez questão de ressaltar sua imparcialidade: “Recomendo muito. É um pedal incrível e o fato de eles terem me enviado não influencia a minha opinião”. Sobre o MXR, ele explicou que utiliza uma reedição dos anos 90, fabricada em Taiwan, e alertou aos fãs: “Se encontrar um MXR azul claro sendo vendido por preços altos, saiba que é dos anos 90, não dos anos 70. E embora soe bem, não tem exatamente o mesmo ‘mojo’ dos modelos vintage.”

Além dos equalizadores, a cadeia de sinal também contou com a Friate Power Station (como amplificador de potência), o preamp Hesher V3 Heavy Earth e o Zuhl Noise Gate, este último para controle de ruído. O som resultante foi descrito como cheio de harmônicos e com ótima presença. Em meio aos ajustes, VanHoosen trouxe ainda detalhes técnicos baseados em entrevistas com Grady Champion, técnico de guitarra de Dimebag, destacando que a filosofia do guitarrista não era cortar muitos graves, mas apenas “empurrar” os médios e agudos para um som mais agressivo. “É tudo sobre adicionar um tempero a um bom som de base”, explicou.

O experimento se estendeu também para uma combinação com o preamp digital Tonex. Apesar de reconhecer as qualidades da tecnologia, VanHoosen admitiu se sentir mais confortável com a resposta dos equipamentos analógicos: “Sempre parece um pouco mais fácil para mim com analógico. Sempre tem algo meio estranho no digital”. Após diversos testes de equalização — focando nas frequências de 1,6 kHz para médios e entre 4 kHz e 5 kHz para agudos — ele conseguiu atingir um resultado muito próximo do que buscava, e elogiou novamente a qualidade da construção do Hesher V3 e do Master FX EQ-FH Pro.

Para VanHoosen, o processo de experimentação é o grande segredo: “Eu imagino o Dimebag brincando no estúdio do pai dele, juntando dois pedaços aleatórios até descobrir a combinação perfeita. Às vezes é assim que nasce a magia”.

Assista ao vídeo:

Créditos das fotos:Reprodução/vídeo

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WarGodsPress

Assessor de Imprensa com a Wargods Press, colaborador da revista Roadie Crew, co-autor do livro Tá no Sangue! e podcaster com o Metal Legacy.