Referência no Progressivo, Eloy Fritsch supera tragédias climáticas e finaliza novo álbum

Com uma carreira sólida que atravessa quatro décadas, Eloy Fritsch é um dos nomes mais respeitados rock progressivo no Brasil. Nascido em Caxias do Sul/RS e radicado em Porto Alegre, o tecladista ganhou reconhecimento nacional e internacional tanto por seu trabalho solo quanto como membro da banda Apocalypse, além de ser professor e pesquisador na área de música eletrônica na UFRGS, onde criou o Laboratório de Música Eletrônica (LME/MIDILab). Sua discografia solo reúne mais de 17 álbuns, transitando entre o rock sinfônico, música eletrônica e new age, com direito a premiações como o Prêmio Açorianos de Música.

Agora, depois de enfrentar dois anos de adversidades climáticas históricas no Rio Grande do Sul, o músico anuncia a conclusão das gravações de seu novo álbum instrumental, com lançamento previsto para este ano. O projeto reúne sete composições inéditas e marca uma virada emocional e estética na carreira de Fritsch. A produção do disco foi profundamente impactada por dois eventos extremos.

Em 2023, o estúdio de Fritsch foi destruído durante um ciclone que atingiu a orla do Guaíba, na zona sul de Porto Alegre. No ano seguinte, a enchente histórica de 2024 voltou a interromper os trabalhos de gravação, como explicou o músico: “O que aconteceu nos últimos dois anos foi inacreditável! Sempre pensamos que nunca irá acontecer conosco. Mas um dia um ciclone passou e devastou meu estúdio. Ainda me lembro dos momentos que me arrisquei entrando debaixo de galhos e árvores que caíram sob os instrumentos para tentar salvar anos de investimento. Ainda bem que minha família não foi atingida. Para piorar ainda ocorreu a tragédia da enchente que afetou a todos que moravam perto de rios”,

Mesmo diante das dificuldades, o músico escolheu, na época, não divulgar publicamente o ocorrido, concentrando esforços em salvar o que era possível: “Tudo aconteceu tão rápido e precisei canalizar as energias para salvar os equipamentos, partituras e livros, muita coisa perdida em meio aos escombros do meu estúdio… depois a energia foi para trabalhar e reconstruir aos poucos…”.

O resultado dessa fase de superação se reflete diretamente nas novas músicas. Segundo Fritsch, o disco terá uma sonoridade mais sombria e uma estrutura mais compacta, comparada aos seus trabalhos anteriores: “Assim como foi no período sofrível da pandemia em que ficamos doentes, acredito que os acontecimentos ocorridos nesses últimos dois anos serviram para mudar um pouco a característica das músicas que vinha produzindo até então. A pandemia, o ciclone, a enchente, todos são fatos que somados interferem no meu ímpeto composicional. Tudo que aconteceu de certa maneira tornou o processo de criação diferente”,

O conceito gráfico do álbum também carrega essa carga simbólica. A capa trará a imagem de um dragão furioso enfrentado por um mago com uma espada: “De certa maneira o Dragão representa as dificuldades e os medos que precisamos enfrentar na vida para conseguir realizar os sonhos e nos mantermos vivos! Já o Mago é aquele que precisa de uma energia sobrenatural para conseguir enfrentar o Dragão e ainda tentar encantar a todos com seu talento”.

As novas composições seguem uma linha similar à suíte instrumental “High Places Part I”, faixa de destaque do álbum “Moment in Paradise” (2020), trabalho que rendeu ao músico o Prêmio Açorianos de Música como Melhor Instrumentista.

Saiba mais sobre sua premiação no Prêmio Açorianos de Música:

Ouça a música “High Places Part I” no Youtube:

Ouça o álbum “Moment in Paradise” no Spotify:

Créditos da foto: Deborah Fritsch

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WarGodsPress

Assessor de Imprensa com a Wargods Press, colaborador da revista Roadie Crew, co-autor do livro Tá no Sangue! e podcaster com o Metal Legacy.