Misery Index refina brutalidade e técnica em “The Killing Gods”, lançado pela Cianeto Discos
Lançado originalmente em maio de 2014 pela gravadora francesa Season of Mist, e agora disponível no Brasil pela CIANETO DISCOS e limitado em 300 unidades, “The Killing Gods” é o quinto álbum de estúdio da banda norte-americana Misery Index. Conhecido pelo seu estilo voltado ao Death/Grind e pela crítica social, o grupo adota neste trabalho uma abordagem mais estruturada, integrando elementos melódicos sem abrir mão da agressividade.
Um dos destaques do disco é a sequência inicial composta pelas faixas “Urfaust”, “The Calling”, “The Oath”, “Conjuring the Cull” e “The Harrowing”. Juntas, elas formam uma suíte conceitual intitulada “Faust”, inspirada na clássica narrativa do pacto com o diabo, mas reinterpretada sob uma ótica contemporânea, abordando manipulação ideológica, decadência social e alienação. “Essa sequência estabelece o tom do álbum e aponta para uma intenção mais ambiciosa em termos narrativos e estruturais”, apontou o portal laut.de, da Alemanha.
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A sonoridade em “The Killing Gods” é marcada por uma mescla entre o tradicional ataque sonoro da banda e arranjos mais trabalhados. A inclusão de passagens harmônicas e solos de guitarra, especialmente por parte de Darin Morris — que fez sua estreia no grupo neste álbum — adiciona novas camadas à produção. Segundo o site britânico Metal Music Archives, “a adição de elementos melódicos é uma evolução natural que enriquece o som sem comprometer a intensidade”.
O portal alemão metal.de deu nota 9/10 ao álbum e descreveu o trabalho como “um exercício equilibrado entre brutalidade e acessibilidade”, elogiando a coesão das composições. A resenha também destaca músicas como a própria faixa-título “The Killing Gods” como exemplos do amadurecimento sonoro do grupo. Em outra avaliação positiva, a revista alemã Ox Fanzine observou que, embora a base Grindcore permaneça, há uma ênfase maior na precisão técnica e no controle rítmico. O baterista Adam Jarvis é citado como um dos pilares da performance, contribuindo para a dinâmica e fluidez do álbum.
A produção do álbum foi realizada nos estúdios Visceral Sound Studios e Wrightway Studios, com engenharia de Steve Wright e masterização de Tony Eichler. O disco encerra com uma versão de “Thieves of the New World Order”, da banda Ministry, mostrando influências do Metal Industrial. Na turnê de divulgação do álbum a banda tocou em diversos festivais europeus, incluindo o Neurotic Deathfest na Holanda, o Brutal Assault na República Tcheca e o Maryland Deathfest nos Estados Unidos.
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